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D E S I G N

“A mesa se inspira em um Folclore Indígena que conta a história de Naiá, uma índia apaixonada pela Lua e que sonhava em se tornar uma estrela ao seu lado. Uma noite, ao ver seu reflexo no rio, nadou em sua direção na tentativa de tocá-la e acabou por nunca mais voltar. Em sua homenagem, a Lua fez nascer uma estrela na água, a flor branca da Vitória Régia.”



“...um dia foi servido o cafezinho em uma tarde de sol de inverno. As xícaras estavam sobrepostas em um tampo de mesa anteriormente prototipado. Pensei alto, 'por que não?'.”
Derivado das formas da mesa Naiá, surge esse conjunto, o qual torna uma planta em pires, um remo tupi em mexedor e uma xícara completamente produzida a mão com a delicadeza de uma flor da vitória régia. Todos esses objetos se encaixam dentro de uma caixa em madeira, que carrega uma história e um traço do design brasileiro.



“...som da água, calor do sol, cheiro de chuva, . Do balanço do barco o pescador navega na imensidão azul, vivendo o cotidiano caiçara...”


“Na pintura em óleo sobre tela ‘Abaporú’ , a pintora modernista Tarsila do Amaral busca representar o idealismo do Movimento Antropofágico estabelecido em 1926 por Oswald de Andrade. Um ‘homem que come gente’, o qual faz alusão a ideia de que precisava-se absorver ao máximo a cultura internacional.
Assim surge a mesa Abaporú. Transfigurada dos traços curvilíneos de Tarsila e esculpida em madeira. Suas aberturas no tampo revelam a boca do passafios, pronto para deglutir e atropofagir com o conteúdo externo.”


“Sem mais nem menos, de um simples rabisco durante um voo surgiu a Tati. Uma poltrona leve de corpo e macia ao repousar. Perfis metálicos parcialmente envolvidos pelos apoios em madeira maciça, acomodam o estofamento, enobrecendo sua materialidade e tornando-a atemporal.”



“Era uma vez um encontro entre amigos. Do improviso de uma velha almofada e um tampo de madeira apoiados um sobre o outro, movidos constantemente para lá e para cá, surgiu o conceito de uma peça ‘nômade’. Apoiando taças de vinho e petiscos diante de risadas e histórias passadas...”
